O Estado de Moçambique deve mais de 14 mil milhões de meticais (cerca de 219 milhões de dólares) às empresas de construção civil por obras executadas nos últimos 10 anos, denunciou o presidente da Federação Moçambicana dos Empreiteiros (FME), Bento Machaila, em Maputo, no dia 31 de outubro.
Principais impactos no sector:
- Risco de falência: Várias empresas estão à beira do encerramento. Uma grande empreiteira nacional mantém apenas o escritório aberto para cobrar dívidas do Estado.
- Perda de competitividade: As empresas temem contratar novas obras por receio de não serem pagas.
Críticas às políticas recentes:
1. Concorrência desleal
- Ausência de verificação de documentos de empresas estrangeiras em concursos públicos.
- Denúncias de fraudes documentais** por concorrentes internacionais.
2. Queda na qualidade das obras
- Fim da obrigatoriedade de testes de materiais no Laboratório de Engenharia de Moçambique (LEM).
- Infra-estruturas com durabilidade reduzida e problemas estruturais.
Contexto da denúncia:
A declaração foi feita durante uma audiência com o ex-Presidente Armando Guebuza, no âmbito das comemorações do 20.º aniversário da FME, que decorrem este mês.
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