UNIZAMBEZE: Membros do CU revelam que votos são “vendidos a 100 mil meticais por votante”

A Universidade do Zambeze (UniZambeze), na Beira, enfrenta graves alegações sobre o seu processo eleitoral para a escolha do reitor e do vice-reitor. As alegações incluem a compra de votos por cerca de 100.000 meticais por eleitor e a exclusão injustificada de membros do conselho, o que compromete os princípios democráticos e os regulamentos da universidade. Se essas alegações forem verdadeiras, podem distorcer a vontade dos eleitores e afetar a reputação da universidade como instituição de ensino.

Há uma necessidade urgente de que a administração da universidade e as autoridades relevantes garantam que o processo eleitoral seja justo, imparcial e alinhado com os padrões éticos. A ausência de uma declaração oficial da UniZambeze intensifica as preocupações com a transparência e pode reduzir ainda mais a confiança na instituição.

Irregularidades eleitorais semelhantes foram relatadas em Moçambique, inclusive em eleições nacionais, revelando uma tendência preocupante de falta de transparência e integridade nos processos eleitorais. As sugestões de melhoria incluem a realização de uma investigação independente sobre as alegações, o acesso público a informações sobre os critérios de exclusão, a tomada de medidas corretivas caso sejam confirmadas irregularidades e o estabelecimento de mecanismos de monitoramento para futuras eleições.

A UniZambeze deve ser um exemplo de honestidade para a sociedade e abordar essas alegações para manter a confiança nas instituições de ensino. Sem uma resposta oficial, as preocupações permanecem sem solução, destacando a necessidade de ação.

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