Falando ao povo angolano, João Lourenço criticou a destruição de bens públicos e privados durante os protestos, incluindo roubos e vandalismo. O Presidente disse que os actos de violência foram planeados por “organizações antipatriotas” de dentro e fora de Angola, que estariam a usar as redes sociais para influenciar pessoas irresponsáveis.
“Lamentamos profundamente as mortes e os feridos causados por esses actos criminosos”, disse o Presidente.
Segundo os dados oficiais mais recentes, os protestos causaram 30 mortos, 277 feridos e 1.515 pessoas foram presas. Os confrontos foram mais intensos nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo, Malanje, Bengo e Lunda Norte.Além disso, foram destruídos 118 lojas, 24 autocarros públicos, mais de 20 carros privados, 5 viaturas da polícia e do exército, uma mota e uma ambulância.
As manifestações começaram depois que os motoristas de “chapa” (táxis angolanos) anunciaram uma greve de três dias, em protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis.

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