Mais de 11,6 milhões de refugiados e deslocados correm o risco de perder acesso à assistência humanitária em 2025
Mais de 11,6 milhões de refugiados e deslocados correm o risco de perder acesso à assistência humanitária em 2025 devido a cortes significativos no financiamento, especialmente dos Estados Unidos, Suécia, França e Japão. Segundo a ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, apenas 23% dos US$ 10,6 bilhões necessários para 2025 foram recebidos, forçando a suspensão de US$ 1,4 bilhão em programas essenciais. Isso afeta serviços como saúde, educação, abrigo, nutrição e proteção, com impactos graves em regiões como Sudão, Chade, Sudão do Sul e Bangladesh. Mulheres e crianças são as mais afetadas, enfrentando riscos de desnutrição, doenças e violência. No Brasil, cerca de 50% das pessoas que a ACNUR planejava apoiar ficarão sem assistência, limitando triagem, integração e apoio psicossocial. A redução de 30% no quadro de funcionários da ACNUR e o fechamento de espaços seguros agravam a crise.

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