O Tribunal Superior de Gauteng, em Pretória, na África do Sul, autorizou a repatriação do corpo do ex-presidente zambiano Edgar Lungu para a Zâmbia, onde será realizado um funeral de Estado.
A decisão, anunciada em 8 de agosto de 2025, veio após uma disputa judicial entre o governo zambiano e a família de Lungu, que preferia uma cerimônia privada na África do Sul, onde o ex-presidente faleceu em 5 de junho de 2025, aos 68 anos, devido a um câncer de esôfago. O juiz Aubrey Ledwaba determinou que o interesse público em um funeral de Estado prevalece sobre os desejos pessoais da família, destacando que Lungu, como ex-chefe de Estado, "pertence à nação zambiana".
O governo zambiano planeja enterrar Lungu no cemitério presidencial de Embassy Park, em Lusaka, com a presença de dois familiares e o médico do ex-presidente durante o traslado. A decisão reflete tensões políticas entre Lungu e seu sucessor, Hakainde Hichilema, marcadas por desentendimentos históricos, incluindo a prisão de Hichilema por mais de 100 dias durante o mandato de Lungu.
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