De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além dos novos membros: Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito, Etiópia e Indonésia) estão liderando o crescimento das maiores economias em 2025, superando a média global e os países do G7. O relatório *World Economic Outlook* de abril de 2025 projeta que o PIB combinado dos onze membros do BRICS crescerá 3,4%, contra uma média global de 2,8% e 1,2% para o G7. Em termos de paridade de poder de compra (PPP), os BRICS representam cerca de 41% da economia global, enquanto o G7 responde por aproximadamente 28%.
Os principais impulsionadores desse crescimento são:
- Etiópia: 6,6%
- Índia: 6,2%
- Indonésia: 4,7%
- Emirados Árabes Unidos: 4%
- China: 4%
O PIB total dos BRICS ultrapassa US$ 31 trilhões, representando cerca de 27% do PIB global nominal, que atingiu aproximadamente US$ 115 trilhões em 2025. A China lidera o bloco com um PIB de US$ 19,53 trilhões, seguida pela Índia (US$ 4,27 trilhões), Brasil (US$ 2,31 trilhões), Rússia (US$ 2,2 trilhões) e Indonésia (US$ 1,49 trilhão).
Fatores como a diversidade econômica, grande população (mais de 40% do total mundial) e o papel estratégico na oferta de commodities, como energia e alimentos, fortalecem a influência dos BRICS. Além disso, iniciativas como a desdolarização e o aumento do comércio entre os membros do bloco reforçam sua relevância geoeconômica.


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